Insônia afeta 40% dos brasileiros

Jorge Marcon e Scheila Zang

Foto: Pixabay/ Divulgação

Dormir parece uma tarefa fácil, mas para muitas pessoas, nem tanto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios do sono afetam cerca de 40% da população brasileira. A insônia é um destes distúrbios e se caracteriza pela dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo continuamente durante a noite ou despertar antes do horário desejado e ter dificuldade para voltar a dormir. 

A insônia está relacionada a diversos fatores, conforme o Ministério da Saúde, expectativas, problemas clínicos, emocionais passageiros, excitação associada a determinados eventos, entre outros, são alguns deles.

Para o Neurologista e especialista em Medicina do Sono do Hospital São Vicente de Paulo, Dr. Cassiano Forcelini, é difícil determinar exatamente quantas horas de sono é adequado para cada pessoa, já que há uma variação de uma para outra. Para o médico, “a insônia pode ser um sintoma, de alguma outra doença. Pode ser depressão, ansiedade, síndrome das pernas inquietas, que pode dar dificuldade para a pessoa começar a dormir, pode ser um sintoma de apneia do sono, se a pessoa se acorda no meio da noite e ronca, ela pode ter apneia do sono. Mas a insônia também pode ser uma doença”. 

Associada a diversos fatores, a insônia pode aparecer quando as pessoas são expostas a condições de estresse, doenças ou mudanças de hábitos, entre outros fatores. Cassiano sugere algumas dicas para ter uma boa noite de sono, como por exemplo, fazer um ritual para o sono, onde é preciso preparar o ambiente, “tem que diminuir a luminosidade do ambiente, a luz, ela penetra nos olhos, incide sobre a retina e essa informação vai até o cérebro, informando o cérebro se tem luz ou não. É a ausência de luz ou a diminuição da luz que faz com que o nosso cérebro, uma região chamada pineal, libere a melatonina que é o neurotransmissor que inicia os processos do sono”, explica o neurologista.

Abaixo você confere mais informações sobre a insônia, como sintomas, tratamento, estudos relacionados a insônia, dicas para dormir melhor e mais:

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